domingo, 29 de novembro de 2015

DAS DECLARAÇÕES QUE EU PODIA TER FEITO

Eu entro com os pés descalços no jardim vasto e florido da sua alma. Eu não temo os espinhos que aparecem de vez em quando. Mais vale o frescor da grama verde entre os dedos. Mais vale apreciar a paisagem com todos os sentidos que posso. Eu respiro você. Eu danço a música do seu corpo, no compasso de cada batida do seu coração. Quando a gente se esbarra, por acaso, num lugar qualquer, meu peito respira aliviado, qual uma criancinha perdida que encontra o abraço de sua mãe. Mas nosso amor não é materno: ele tem sexo, ele tem fogo, ele tem pele e beijos e corpo. Quando me perguntam como vejo meu futuro, ele é sempre assim: nós dois juntinhos, num ninho, com tudo isso que somos quando estamos juntos, nada mais.

2 comentários:

Obrigado pela visita e comentário. Que possamos redescobrir sempre, e sempre juntos, muitas coisas boas!