domingo, 1 de novembro de 2015

DESENCAIXE

Na ordem das coisas mais sutis dos meus sentimentos
Na candeia da sabedoria que ilumina meus versos quase-sempre tortos
Na alquimia que as palavras tem e trazem a cada grito de amor que gritam em rima:
Eu des-rimo! Me recuso! Contra-verso!
Tenho medo de fincar minhas toiceras na gleba infértil da pseudo-intelectualidade
Nessa sabedoria rasa, que chamo de burra
Essa gente que se iguala, que é nula
Tenho pavor de mediocridade até nas mais pequeninas coisas
Não dá e não quero fazer o corte vertical pra separar sentimento de racionalidade
Pra mim, só funcionam agarradinhos, fazendo amor
Como sujeito e predicado, namorada e namorado
Que se encaixam numa (pre)posição

Um comentário:

Obrigado pela visita e comentário. Que possamos redescobrir sempre, e sempre juntos, muitas coisas boas!